(Drummond de Andrade)
«O que a gente procura muito e sempre não é isto nem aquilo.
É outra coisa.
Se me perguntam que coisa é essa, não respondo, porque não é da conta de ninguém o que estou procurando.
Eu tropeço no possível, e não desisto de fazer a descoberta do que tem dentro da casca do impossível.
Um dia descubro. Vai ser fácil, existente, de pegar na mão e sentir. Não sei o que é. Não ima...gino forma, cor, tamanho.
Nesse dia vou rir de todos. Ou não.
A coisa que me espera, não poderei mostrar a ninguém. Há - de ser invisível para todo o mundo, menos para mim, que de tanto procurar fiquei com merecimento de achar e direito de esconder.»
«O que a gente procura muito e sempre não é isto nem aquilo.
É outra coisa.
Se me perguntam que coisa é essa, não respondo, porque não é da conta de ninguém o que estou procurando.
Eu tropeço no possível, e não desisto de fazer a descoberta do que tem dentro da casca do impossível.
Um dia descubro. Vai ser fácil, existente, de pegar na mão e sentir. Não sei o que é. Não ima...gino forma, cor, tamanho.
Nesse dia vou rir de todos. Ou não.
A coisa que me espera, não poderei mostrar a ninguém. Há - de ser invisível para todo o mundo, menos para mim, que de tanto procurar fiquei com merecimento de achar e direito de esconder.»
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